sábado, 1 de fevereiro de 2014

topicos ensinamentos ccb 1966


= TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 07 E 08 DE ABRIL DE 1966

01 - SOLICITUDE PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO DE COOPERADOR ABRINDO SALAS DE ORAÇÃO PRÓXIMAS UMA DA OUTRA

O ministério é um Dom de Deus, não depende da boa vontade nem da solicitude. Quem abre salas de oração com o intuito de ser cooperador, mais não é destinado por Deus para isso, provoca combatimentos e transtornos, colocando peso sobre a irmandade. Quando alguém quer abrir casa de oração, aqui em São Paulo, ficou determinado que deve falar com o cooperador e este fala com os anciães, ora-se e espera-se a vontade de Deus.

05 - ENSAIOS DE MÚSICOS - HINOS NOVOS

Deve-se continuar a fazer de vez em quando os ensaios com a irmandade, para aprender os hinos novos, para gravar bem na memória.

06 - SUBVENÇÃO DOS PODERES PÚBLICOS

Temos no Diário Oficial do Estado que Congregações do Interior continuam a receber subvenções do Estado. Somos ensinados a esperar do Senhor tudo o de que precisamos, não podemos receber esses auxílios. Eles tem fundo político e a Congregação deve se manter afastada completamente da política. Se recebermos, estaremos também infringindo a Lei do País, pois existem disposições que vedam essas subvenções.

07 - HORÁRIO DE CULTOS 

Deve-se ter entendimento sobre o atendimento de culto. Se não há testemunhança, abrevia-se e o culto acaba mais cedo. Não é necessário o Ancião ou o Cooperador falar tanto. E se já é tarde, não é necessário cantar o hino final. Há irmãos que falam demais e cansam o povo. Também quando Deus der uma oração completa, já basta. Devemos levantar. 

08 - BATISMOS FEITOS MUITO ÀS PRESSAS 

Não é conveniente o servo de Deus fazer batismos em localidades, muito correndo, sem doutrinar o povo. É necessário o irmão Ancião fazer se possível, algum culto, para que Deus envie os ensinamentos. Às vezes o cooperador não tem o dom e o povo necessita dos ensinamentos. Fomos chamados para atender a Obra, não só Batismos, mas as necessidades, cuidando da Obra, cultivando, regando, cuidando da lavoura de Cristo. 

09 - CASO LEVY DE SOUZA LIMA 

Esta pessoa não é mais considerada cooperador e nem nosso irmão. Cometeu atos que feriram a moral, tendo confessado, o mal que praticou. Foi feito circular para toda a irmandade do Brasil, avisando que não recebam tal criatura.

10 - UNÇÃO 

Estando um irmão enfermo e pedindo a unção, o Cooperador ficou três dias orando para saber se era da vontade de Deus ir. Não se deve fazer isso. A unção é mandamento da Palavra de Deus. E se o doente morresse? Quando o servo é chamado, deve atender. Quem não atende está fora da Palavra de Deus. Sabemos que a unção não tem o mesmo valor do Batismo. A salvação e a condenação pertencem a Deus. Mas temos grande responsabilidade quando somos chamados a ungir.

11 - MARCAÇÃO DO BAIXO 

Com a deliberação dos baixos não fazerem marcação trouxe inconvenientes e desânimo em muitas localidades aos irmãos que tocam esses instrumentos, determinamos nesta reunião fazer voltar a marcação. Podem fazer marcação nas Congregações ao tocar os hinos, como antes.

12 - BAIXOS TUBA 

Por serem de campânula muito grande e prejudicarem a visão de quem se assenta atrás, deliberou-se tirar da orquestra esse instrumento, mas não tirar de uma vez só; vão tocando, e quando puderem vender vão se desfazendo comprando outro instrumento.

13 - SERVIÇOS DE FUNERAIS PARA PESSOAS NÃO CRENTES 

Se somos convidados a ler a Palavra e a realizar um serviço para pessoa não crente, podemos faze-lo, pois a Palavra não é para o morto, mas para os parentes. Deus pode salvar muitas pessoas que ali estão por esse meio. Entretanto, se vierem sacerdotes de outras crenças não podemos misturar um cousa e outra. Deixemos de ir.

19 - VASOS DE FLORES E FOLHAGENS NOS PÚLPITOS 

Não convém colocar vasos de flores e folhagens nos púlpitos ou em outras dependências das congregação. Este é um costume que não aprendemos desde o princípio e devemos eliminar; é uma vaidade e não fica bem. O templo do Espírito Santo é o nosso coração. O importante não é o prédio mas nossos corações. Deus não ama o enfeite e o luxo mas a simplicidade. O povo de Deus deve ser atraído não pelos enfeites e adornos na casa de oração mas, pela presença de Deus. Cristo é o nosso modelo de simplicidade e pela Sua Palavra nos ensina a modéstia.

20 - LEITURAS EXTRANHAS 

Sempre fomos ensinados a não ler leituras extranhas à fé, tudo o que necessitamos se encontra na Bíblia. Também não devemos freqüentar outras igrejas evangélicas ou crenças religiosas, pois o que é de necessidade o Espírito Santo que guia os servos de Deus envia à Igreja na ocasião própria.

21- ANCIÃES E COOPERADORES FALAREM ALTO 

Há às vezes reclamações da irmandade, de que os Anciães e Cooperadores falam baixo e não se pode ouvir o que falam. Devem se esforçar por falar alto ou providenciarem microfone. O microfone é de grande necessidade e utilidade nas Igrejas, principalmente nas grandes. Deve-se fazer essa despesa e providenciar instalações de microfones, para o bem da irmandade.

22 - LEPROSOS QUE SAEM DOS SANATÓRIOS DE LICENÇA E QUEREM SER HOSPEDADOS EM CASAS DE IRMÃOS 

Certos irmãos leprosos internados não tendo obtido alta, mas com licença, procuram a irmandade para ser hospedados. Não é prudente a irmandade hospedar, pois essa moléstia obriga o isolamento do doente do convívio com os sãos.

Os enfermos de lepra, ao saírem, devem ter a devida precaução de não procurarem se hospedar pela irmandade. Os irmãos Anciães e Cooperadores, procurem orientar a irmandade e os enfermos de lepra nesse sentido. Os nossos irmãos doentes de moléstias contagiosas tem licenaça médica para visitar a família e não ficar em convívo com a irmandade. Não é por uma falta de fé e amor, de nossa parte, mas é determinação das Leis do País. Estão livres para se congregar conosco; se não são conhecidos devem trazer carta do Cooperador de onde pertencem, mas serem hospedados não devem pedir.

23 - NÃO DEVEMOS TER IRMÃOS QUE FISCALIZEM A IRMANDADE 

Outro ponto que não convém na Obra de Deus, é colocar irmãos na Congregação para ficarem vigiando a irmandade durante a oração, ou durante todo o serviço de culto. As localidades que ainda tenham fiscais, devem atender a este ensinamento e terminar com este sistema. Mesmo os irmãos que estavam como fiscais eram prejudicados, pois nem a Palavra podiam ouvir direito. Assim, os olhos do Senhor é que fiscalizam a Obra e não os nossos.

26 - ALTERAÇÕES DE DELIBERAÇÕES

Tudo o que se delibera pode ser alterado conforme a necessidade do momento. Há cousas que o Senhor responde “SIM” e outras que responde “NÃO”. Nisso nós ficamos e não alteramos, mas, quando Deus não responde nada não há responsabilidade de nossa parte. Assim é que nós consideramos, pode-se alterar segundo as necessidades do momento; é o caso das compras a prestações. Foi sugerido por vários irmãos a conveniência em se comprar terrenos a prestações, porém em nome da CONGREGAÇÃO.

27 - COMPETÊNCIA DE UNGIR ENFERMOS 

Ungir enfermos é competência do Ancião ou Cooperador e não do Cooperador de Jovens e Menores. Que cada qual fique dentro de suas funções. Quando o Ancião, ou Cooperador ou o seu substituto não puderem por algum motivo de força maior atender, chamem um Ancião ou Cooperador de outra localidade. E mesmo podem pedir para o irmão Cooperador de Jovens e Menores, fazer só a oração, sem ungir; não é o óleo que sara, mas a oração da fé.

No ano passado foi dito que os Cooperadores de Jovens e Menores, podiam ungir, na ausência do Ancião ou Cooperador, mas agora o Senhor nos iluminou que isso não é da competência dos Cooperadores de Jovens e Menores. É da competência do Presbítero.
28 - NÃO ATRAIR CRIANÇAS PARA OS CULTOS DE JOVENS E MENORES COM PRÊMIOS, BALAS, ETC 

Fomos ensinados, desde o princípio a não atrair as crianças com balas, doces ou brinquedos, para que freqüentem as reuniões de Jovens e Menores. Deve se atraí-las com a Palavra de Deus. Devemos despertar em nossos filhos o interesse pela vida eterna e não pelas cousas desta vida.

29 - CARAVANAS PARA IR A CULTOS DE JOVENS E MENORES

Já foi exortado a não se fazer caravanas de Jovens e Menores para visitar outras congregações. Caravanas não dão bom resultados. Deixam os pais preocupados, as crianças se cansam e enfim há muitos inconvenientes. 

30 - ÓSCULO SANTO

As irmãs costumam dar três ósculos. Isso é novidade. Devemos nos saudar com um ósculo só. Na Palavra de Deus vem dito: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo da caridade”. Alguns irmãos ao saudarem com o ósculo, apenas fazem menção de beijar, mas não beijam. Também está fora da vontade de Deus. 

31 - VÉUS

O véu deve ser simples, sem enfeites. Devemos também nisso permanecer na modéstia. Mantilhas ou outro tipo de véus enfeitados não são convenientes, pois demonstram vaidade.


35 - CASAMENTOS

Esse mandamento divino vem bastante se difundido no meio da irmandade. Quando a Obra era nova, pouco se falava; ela era muito pequena. Hoje porém é rara a localidade em que semanalmente não sejam realizados casamentos entre a irmandade. Fazendo-se geralmente uma oração após a cerimônia do civil, evitando-se que, isso possa ser feito em um ambiente que fere a moral cristã. Não se deve realizar cerimônia de casamento nas casas de oração, porque a casa de oração é para se louvar a e apresentar a eterna Palavra de Deus. Necessitamos ter muito cuidado para não irmos para o formalismo, pois um abismo chama outro abismo. Conservamo-nos pois nos primitivos rudimentos que aprendemos do servo de Deus irmão ancião Louis Francescon.

36 - REUNÕES FAMILIARES 
Em geral um solícito começa a levantar-se com a Palavra, em uma reunião familiar, contrariando o que sempre temos sido ensinados de levar o caso ao conhecimento do irmão Ancião que atende a zona que julgará essa necessidade, junto aos demais servos do ministério. Algumas vezes a Obra de Deus é colocada em lugares onde alguém da família não está preparado; assim que se examine antes de abrir, para que se compreenda onde se vai coloca-la. A própria família dona da casa necessita estar preparada. Também não deve ser permitido ser aberta em lugares de meretrício ou próximo a ele. Também existem os que com determinada pretensão abrem a Obra em sua própria casa. É necessário que o irmão ancião tudo compreenda, deixando-se para isso, guiar da parte de Deus.

37 - PONTOS DE DOUTRINA

Existem servos de Deus que o que escutam em nossas reuniões lançam na casa de oração que atendem de modo diferente do que o Senhor tem dado. Existem casos em que o ensinamento não é para ser lançado a irmandade. O que é para a irmandade, na ocasião própria o Senhor manda. Deve ser levado a irmandade o que ensina e edifica; quanto a pontos de doutrina é para que cada um dos servos aprenda como deve exercer o Ministério.

39 - CASOS DE OBRA DA PIEDADE

Para se colocar irmãs na Obra de Piedade é preciso usar de prudência. Temos que saber se é da vontade de Deus. Necessitamos examinar se a pessoa tem os requisitos exigidos pela Palavra de Deus. Às vezes, a irmã tem os requisitos, mas o esposo não é crente e isso poderá provocar combatimentos e aborrecimentos para todos. Em casas de oração pequenas não deve haver muitas irmãs e irmãos para a Obra de Piedade. Tem que ser proporcional à irmandade. Não é o grande número de irmãs de piedade que vai solucionar o caso dos pobres, em nosso meio. Quando os diáconos viajam geralmente os irmãos costumam pedir para fazer reunião da piedade, porém eles só poderão faze-las se forem enviados para tal fim, em missão da parte de Deus.

41 - ESTATUTOS

Os irmãos Cooperadores podem presidir as assembléias gerais anuais em sua própria localidade, para prestação de contas do movimento financeiro e eleição do Conselho Fiscal. Não é necessário que o irmão ancião que atende a localidade esteja presente, porém é o irmão presidente da administração que faz a declaração para essas assembléias, assinando as atas juntamente com o secretário pois é uma determinação da lei. 

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