= TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1969
= PREGAÇÕES:
- 2º dia: II Timóteo, 1 - 1/18:
....Não tememos o homem. Peçamos ao Senhor para nos tirar o medo. Pelo medo o dom que há no servo fica abafado e não se manifesta. E o que deve funcionar e agir nesta obra é o dom. Cuidemos de nós e guardemo-nos de oprimir a algum irmão, infundindo-lhe medo. Por falta de entendimento o ancião pode oprimir ao diácono e vice-versa. Quem é mais velho no ministério é mais experiente e pode orientar. Mas não guiar e dar ordens, o mais experiente não se assenhoreie do menos experiente. Seja seu conselheiro. Respeito entre os servos não é medo, o respeito é necessário e honroso. Mas o dom não pode ser abafado ou atingido pelo medo. Não tememos ninguém quando se trata de cumprir o que Deus nos determina fazer.
- 3º dia: II Samuel, 20 - 1/26:
....Não tenhamos ambição ou cobiça de cargos e de posições. Quem dá dons e cargos no ministério é só Deus.
...Guardemo-nos do espírito de inconformação, malícia e inveja. - ...
= TÓPICOS DE ENSINAMENTOS - 1969:
01 - INÍCIO DO CULTO
O Senhor nos tem iluminado para instituir o sistema de, quando o servo que preside o culto fala: “Deus seja louvado”, o povo se levanta unanimemente. Em seguida o servo diz as palavras de abertura de serviço quando a irmandade responderá o “amém”. É um modo solenemente respeitoso e indica veneração pela presença Santa de Deus.
02 - TÉRMINO DO CULTO EM HORA AVANÇADA
Quando o serviço de culto muito se prolongou e julgamos conveniente suprimir o último hino então cantemos um coro. Pode ser, mesmo sem o acompanhamento da orquestra, só em vozes. Temos o modelo do modo como o Senhor Jesus fez com seus discípulos, “e tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras”. ”Mateus, 26:30”.
04 - PRESIDÊNCIA DOS CULTOS
Soube-se que em determinada localidade onde a obra é nova o cooperador por motivo de serviço precisando se ausentar, deixou em seu lugar uma pessoa sectária. Não era nosso irmão na fé. O cooperador após, sendo chamado corrigiu tendo se humilhado e pedido perdão.
05 - RAZÃO PELA QUAL NOS LEVANTAMOS AO INÍCIO E TÉRMINO DO CULTO
Pela veneração à presença de Deus que invocamos. Deus faz visita a nosso meio quando nos reunimos em Seu nome. Sua presença é reverenciada durante todo o serviço de culto. Porém levantar-se ao ser iniciado e encerrado o culto, é sinal de respeito. Comparando, quando estamos em nosso lar nos levantamos para receber uma visita e outra vez nos levantamos ao despedi-la.
07 - ÓSCULO SANTO
É doutrina o se saudar com ósculo. Se alguém proíbe, está fora de doutrina e não poderá continuar a exercer o ministério, se insistir no erro. A saudação com o ósculo é mandamento da Palavra de Deus. “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”. Romanos, 16:16 - I Corintios 16:20 - I Tessalonis. 5:26”. A Saudação é com um só ósculo, dois ou três é um hábito mundano. Não queiramos ser mais santos do que a doutrina de Cristo. Sabemos também que o beijo da caridade não traz contaminação. Ensinamos também que o ósculo não deve ser dado sobre os lábios nem tampouco sobre a orelha, porém na face. Sendo os irmãos e as irmãs entre si mesmos.
08 - VASCA - TANQUE DE BATISMO
Não usamos mais a palavra vasca; é termo italiano que significa: ânsia, convulsão e náuseas. Devido a que esta obra de Deus no Brasil ter sido iniciada na Colônia Italiana, a palavra vasca difundiu-se e passou a ser usada para designar os tanques onde realizamos os batismos. Não é a expressão adequada, não a usemos mais. Porém a palavra tanque de batismo que é a palavra exata no nosso idioma. É bastante útil para as Congregações em cada localidade construírem tanques de batismos. A congregação de S. Paulo fornece esquemas com o risco e as dimensões para sua construção. O tanque deve ser simples, sem luxo, os degraus devem ser rústicos, assim como o piso dos fundos para se evitar escorregões.
09 - HORÁRIO PROLONGADO EM SERVIÇOS DE CULTOS, REUNIÕES PARA A MOCIDADE, PARA JOVENS E MENORES, SANTA CEIAS, BATISMOS E FUNERAIS
É necessária a prudência quanto ao horário. Não é grato aos olhos do Senhor prolongar-se o horário do serviço; é certo que não há prazo de duração rigorosamente estipulado. Deus não dá o espírito por medida; porém, dá entendimento e nos ensina a ordem. Para que o serviço não se prolongue nos cultos, sejamos práticos principalmente na hora da liberdade para testemunhar. Podemos perfeitamente abreviar as cousas; se o culto termina mais cedo, não existe inconveniente. Vamos mais cedo para casa para repousar e muitas vezes grande parte da irmandade ainda vai jantar. Em batismos também é requerida a mesma prudência da parte do servo que preside; não é necessário mais de uma pregação de palavra, quem prega, permaneça sob o controle do espírito santo, pois, poucas palavras dadas pelo Senhor são melhores que muitas ditas pela nossa vontade. Quem repete muito as cousas, não tem o dom. Realmente, até para fazer batismo é preciso ter dom. O apóstolo São Paulo evangelizava, mas não batizava. Em reuniões para a mocidade ou para jovens e menores quando o servo se prolonga eles cansam-se e tornam-se desatentos, não havendo portanto proveito em tudo aquilo que se diz. Este cuidado deve sempre existir mesmo ao serem realizadas santa ceias e funerais.
10 - LETREIRO INTERNO “EM NOME DO SENHOR JESUS”
Tem havido sempre ensinamentos sobre isso; o letreiro não deve ser enfeitado, nem feito com letras góticas ou em relevo, assim como não convém iluminá-lo. Nós é que devemos ser iluminados pelo Senhor. Que se acompanhe sempre um modelo padronizado.........
11 - CONSTITUIÇÃO DA IGREJA DE DEUS
É conveniente que todas as Congregações tenham o quadro revelação da Constituição da Igreja exposto a entrada do salão. A Administração de São Paulo - Capital providenciara a impressão e a armação desses dizeres em moldura. Os quadros serão vendidos pelas Distribuidoras pelo preço de custo. Não é conveniente termos esses quadros pendurados em nossas casas, eles são feitos para uso nas Congregações.
12 - HORÁRIO E DIAS DE CUTOS
É deliberado que cada congregação, afixe-se uma placa externa na parede da fachada ou no jardim com os dias de cultos e respectivo horário. Essas placas são muito úteis, especialmente onde não existe moradia para o zelador e mesmo porque a casa do zelador geralmente é construída nos fundos; assim a placa auxilia e esclarece. Contudo, não deve haver precipitação para cumprir essa resolução; que se deixe o assunto para a Comissão de Construção e a Administração. Aos poucos todas as Congregações possuirão a sua placa externa afixada.
13 - CASAMENTOS DE SERVOS DE DEUS VIÚVOS COM IRMÃS JOVENS OU DESQUITADAS
Não vem tendo boa repercussão certos casamentos realizados em casos tais. Delibera então, agora, o Conselho de irmãos anciães tirar o ministério do servo que proceder desta maneira. Não é proibido casar novamente, especialmente quando um servo de Deus viúvo tem filhos menores ou mesmo porque não pode ficar só. Que ore a Deus e procure uma irmã na idade condizente com a sua, fazendo as cousas com ordem e decência, lembrando sempre a responsabilidade de seus atos perante a irmandade. Que se evite namoro e noivados longos. Que se honre a Palavra de Deus; que se honre o Ministério e a reputação desta obra de Deus. É necessário que sejamos espirituais e não carnais; da mesma forma não é lícito casar-se com desquitada. Que não se vá atráz do nosso gosto, porque ele tem que combinar com o querer de Deus e a boa repercussão em meio a irmandade, assim Deus abençoará a quem obedecer todavia, que se deixe passar longo tempo de viuvez para contrair novas núpcias, temos que evitar a murmuração.
14 - EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
Os filhos de nossos irmãos alunos de estabelecimentos de ensino devem frequentar aulas de educação física. Não podem ser impedidos; é coisa útil e obrigatória. O que devemos impedir é que nossos filhos participem de qualquer demonstração de caráter religioso ou idólatra. Nos colégios existem a fanfarra, que é uma banda composta de alunos apropriada para acompanhar desfiles escolares, nossos filhos podem ser componentes desses conjuntos, pois não os afeta em cousa alguma. Existem colégios que costumam ter distintivos; nossos filhos podem usa-los porém se tiverem imagens ou outros símbolos de idolatria, não permitamos que use.
15 - INIMIZADES DE SERVOS DE DEUS
Algumas vezes por uma circunstancia adversa, servos de Deus se encontram em controvérsia, ou tendo qualquer acaloramento de palavras que os deixam com a comunhão interrompida. É indispensável que a situação se conserte o mais depressa possível. Enquanto não se regualariza, não é admissível que os servos de Deus envolvidos se levantem para pregar a Palavra. Com poderão pregar estando desligados da comunhão e do amor? Assim é necessário reconciliarem-se e perdoarem-se do fundo do coração, encerrando o assunto e deixando toda prevenção, quando poderão então livremente se levantar para exortar e ensinar.
16 - DESQUITADOS PARA O MINISTÉRIO OU OUTRO ENCARGO NA OBRA DE DEUS
A Palavra de Deus nos ensina o único motivo que é permitido o divórcio ou o desquite é a infidelidade conjugal. Em Nosso país não existe o divórcio; nossas leis não o permitem ainda, todavia a parte ofendida pode desquitar-se. A Congregação não despreza quem busca por necessidade uma outra união matrimonial em país que a lei o permite. É preferível obedecer a lei de Deus do que cair em pecado. A irmandade pode receber como fiel quem, para evitar o pecado necessitou dar esse passo. Porém o que nós, servos de Deus, não podemos fazer é apontar irmãos ou irmãs para algum cargo ministerial ou administrativo ou para qualquer outro encargo na Obra de Deus. Não podemos colocar no ministério pessoas desquitadas; mesmo na lei de Moisés vemos que não era permitido aos sacerdotes casarem-se com mulher repudiada. “Levítico 21; 7/8/14”. Todavia, se faz uma ressalva: se algum servo já estava no Ministério e por infidelidade teve seu lar desmanchado por infidelidade conjugal, tendo então que desquitar-se, este pode continuar exercendo o ministério, reconhecendo-o a Congregação como fiel se porventura casar-se novamente por lei de país que permita.
17 - MANIFESTAÇÕES ESTRANHAS NOS CULTOS
......muitos se introduzem e se infiltram em meio a irmandade embora não pertencentes à nossa fé. Tem havido caso de espírito sedutor se manifestar na hora da oração por meio de pessoas pertencentes a seitas. O servo de Deus atento aquela manifestação estranha, começou a orar, interrompendo assim aquilo que não era proveniente de Deus. O conselho em que temos de nos firmar é o de doutrinarmos sempre a irmandade para que nessas ocasiões clame pelo sangue do Senhor Jesus, em voz baixa ou dentro de si. Se se invoca o Sangue de Cristo Jesus, nenhum espírito contrário pode permanecer no meio de nós. Retira-se prontamente, deixando o povo de Deus em paz. Temos que exigir carta de apresentação de pessoa proveniente de outros lugares que desejam testemunhar. Pessoas estranhas à nossa fé não devem ter liberdade, muito menos devemos convida-las para ler a Palavra.
18 - VASOS COM FLORES E FOLHAGENS DENTRO DAS CONGREGAÇÕES
Não temos por costume enfeitar com vasos de flores e folhagens o interior de nossas Congregações. Isso é um princípio de idolatria; quem enfeita a Congregação é a presença de Deus. E por essa bendita presença devemos ser atraídos. Se não tomarmos toda atenção cairemos no erro da idolatria, desviando-nos do nosso caminho que é para o céu. Temos que permanecer nos fundamentos que aprendemos desde o princípio.
20 - REUNIÕES CLANDESTINAS
Reuniões de cultos, mesmo familiares abertas sem se avisar aos anciães, geralmente ocasionam transtornos, quase sempre tais reuniões estão localizadas bem próximo a uma casa de oração onde a irmandade da vizinhança se congrega. Solícitos abrem então uma sala, realizando reuniões nos dias em que não há cultos na casa de oração principal; pois se for realizado nos mesmos dias não haverá irmandade para frequenta-la. Assim os servos de Deus no geral se encontra na contingência de parar tais reuniões. Que nada se faça arbitrariamente, de forma clandestina, porém às claras, dependendo sempre do Conselho e orientação dos servos que Deus tem colocado para cuidar da obra.
23 - SITUAÇÃO FINANCEIRA DE SERVOS DE DEUS
Já foi deliberado que o servo de Deus que mudar de sua localidade, abandonando o cargo ministerial, perde esse ministério. O ministério lhe foi dado no lugar onde ele está e não para outra localidade em mudança. O critério é um só; se permanecermos nos fundamentos antigos tudo irá bem, porém se tentarmos introduzir o sistema de irmãos de um lado para outro, deixaremos os fundamentos pelos quais Deus nos fez crescer e edificar até o presente, às vezes Deus nos quer provar com situação financeira difícil, todavia confiemos Nele.
24 - CLAREZA NA APRESENTAÇÃO DE CASOS
Ao apresentarmos um caso em reunião, façamo-lo com toda clareza para melhor compreensão, dos demais servos presentes. Um caso deve ser apresentado a Deus para dele receber a resposta, com todos os detalhes necessários e assim em comunhão o Senhor revela a seus servos a sua determinação no caso. De mais a mais é necessário constar de ata para o que também é preciso os detalhes mínimos do caso.
28 - TER O ESPIRITO SANTO E TER O DOM DE EVIDÊNCIA DE LINGUAS
Todos os que temos nascido no Senhor Jesus temos recebido o Espírito Santo, na nova regeneração que então se evidência de línguas, como já o tem feito no meio da irmandade, cumprindo o que prometeu pelo profeta “Joel, cap. 2, vs. 28/29”.
29 - ORAÇÃO
Convém ensinarmos a irmandade este ponto doutrinal, nunca nos dirigirmos a Deus em oração EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRTO SANTO. Dirigimo-nos sempre a Deus Em nome do Senhor Jesus, assim como as demais cousas também o fazemos nesse Nome.
31 - VISITAS A DESVIADOS E ENFRAQUECIDOS NA FÉ
Ao fazermos estas visitas estejamos acertados de que é Deus Quem nos manda; comunicando ao mesmo tempo ao servo de Deus que iremos fazer tais visitas, em se tratando de outras localidades. Assim estaremos em liberdade para convidar ao desviado ou fraco na fé para novamente se congregar. Se não agirmos de tal forma criaremos confusões e transtornos eventualmente para o ministério local.
32 - BAIXO-TUBA E RABECÕES
Conservemos a mesma deliberação já tomada. É para eliminarmos de nossas orquestras. Todavia não oprimamos a músico algum; nem obriguemos a se desfazer do instrumento de um momento par outro. Vamos tolerando e aguardando até que Deus prepare outro tipo de instrumento para esses irmãos, pouco a pouco. Baixo-tuba e Rabecão, desaparecerão de nossas orquestras.
33 - SUICIDIO
São casos raros a ser chamado um servo de Deus para orar em tal caso. Não podemos impor mandamento: nem dizemos para ir ou para não ir. O servo de Deus deve deixar-se guiar da parte do Senhor. Se Deus nada faz sentir, fica em paz. E se o Senhor fizer sentir pode ir que não há prejuízo algum. Não olhemos com os olhos da carne, porém com os do Espírito, pois ninguém pode medir a extensão da misericórdia de Deus. Se na tentativa de suicídio ocorre a morte, nada temos a fazer. Não se faz o serviço de funeral, porém, se nos sentirmos podemos fazer uma oração para a família, após o corpo haver saído. Compreenda-se que para suicidas não se faz serviço de funeral, mesmo que tenha sido orado por ele antes de morrer.
34 - CASAMENTOS COM INFIÉIS
Não podemos orar em tais casamentos, assim como não devemos enviar outro irmão sem ministério para faze-lo. Se enviássemos, estaríamos delegando nossa responsabilidade ao irmão enviado. Não tenhamos respeito por pessoas que não acataram a Palavra de Deus, no entretanto certos casamentos com pessoas não pertencentes a nossa fé, surgiram por causa de grande necessidade. Não massacremos tais pessoas, nem as cortemos da comunhão da Igreja. Porém quem se casar perante o ídolo perdeu o direito de ser considerado como irmão ou irmã da mesma fé. Ao se ter conhecimento que um irmão ou irmã namora ou estão noivos com pessoas pertencentes, aliás, estranhas a nossa fé, procuremos aconselhar com todo o amor. Se houver uma insistência que resulte em casamento, o irmão não terá liberdade em testemunhar ou chamar hino nas Congregações, também não participando da Santa Ceia. O infrator que busque a Deus até que Ele manifeste frutos de Justiça; quando Deus manifestar o perdão, a pessoa se levanta em testemunhança pedindo perdão também em publico a Deus e a toda a irmandade. No entretanto os irmãos cooperadores do ofício ministerial não devem tirar a liberdade na Igreja sem consultar o irmão ancião que atende a região. Se fizer as cousas de comum acordo nunca poderão surgir complicações e aborrecimentos.
37 - REGIÃO
O conjunto de várias congregações atendidas por um servo de Deus deve ser conhecida como Região.
38 - MILITARES PRESIDINDO CULTOS
Existem irmãos cooperadores que são militares; em certos dias de cultos não lhes sobrando tempo parar ir até a casa trocar a farda por trajes civis presidem os cultos fardados. Isto não está bem e não proporciona um bom aspecto. Se não tem tempo para ir para casa trocar-se deixe um terno na Congregação e mude de roupas antes de abrir o culto. Aconselha-se a todos que presidem cultos ter discreção no trajar, evitando roupas muito vistosas ou de cores demasiado vivas. Sempre que possível convém os servos usar gravata. Quanto aos irmãos músicos sempre tem vindo ensinamento, das grandes cidades onde há maior comodidade os músicos devem apresentar-se com gravata, porém nas regiões rurais não é possível exigir isso. Que usem gravata quando as possibilidades o permitirem.
40 - HINÁRIO EM CASTELHANO
Pelo intercâmbio que Deus nos tem proporcionado com a cara irmandade das Repúblicas da Argentina e do Uruguay e pelos testemunhos partidos do Brasil pra o Paraguay, Bolívia e Espanha, onde Deus tem levantado Sua Obra, surge a necessidade de se traduzir nosso hinário para o idioma Castelhano, a fim de que nessa parte também haja uniformidade, e caminhemos todos dentro de um mesmo andamento em unidade de Espírito. Será editado inicialmente um hinário contendo duzentos hinos para adultos e cinqüenta para as reuniões de jovens e menores. Quando Deus preparar que fique pronta a tradução de todo o hinário, editar-se-á o hinário completo. Para esta edição inicial imprimir-se-ão cinco mil hinários simples sem música, sendo que os irmãos músicos desses países usarão o mesmo hinário que usamos com as Palavras em Português. O Senhor tem preparado que essa impressão seja custeada com o auxílio de parte da coleta realizada por ocasião da reunião geral anual de 1969.
41 - ADMINISTRADORES NAS REUNIÕES GERAIS DE ENSINAMENTOS
Nossos irmãos administradores das diversas localidades do País tem comparecido a estas reuniões, um de cada Administração em ocasiões especiais, ou seja quando há alteração estatutária ou outro motivo de força maior. Porque não podem vir todos e em todas ocasiões? Pelo motivo lógico de que não há lugar para todos. No geral os assuntos das reuniões são para os irmãos de ministério; todavia quando há assunto pertinente à administração constam deste resumo e em caso necessário são enviadas circulares pondo os administradores a par das resoluções.
42 - EXPRESSÕES INADEQUEADAS PROFERIDAS PERANTE O POVO
Devemos tomar cuidado com certas expressões ditas perante a irmandade. Mesmo quando se exorta sobre vaidade, modas, televisão, rádio, tenhamos precaução sobre os termos que vamos usar. Temos que nos conservar na santidade; é nosso dever respeitar a irmandade, usando linguagem sã e irrepreensível, isto é o que nos recomenda a Palavra de Deus. Que não se use de violência e nem de palavras ou modos que venham ferir a dignidade de quem quer que seja.
43 - POLÍTICA
O servo de Deus não pode se envolver em política. Esta advertência é feita a todos que participam do ministério; será empregada toda a energia na repreensão a tal erro. Sempre se aconselha aos irmãos do ministério a se conservarem afastados da política, no entretanto se tem conhecimento que alguns irmãos cooperadores do interior deste Estado e também de outros Estados, tomam parte ativa na política fazendo campanhas eleitorais, tornando-se assim cabos eleitorais e filiando-se a partido e alguns candidatando-se. Não permitiremos tal cousa; tomaremos medidas severas contra esses cooperadores que menosprezam o conselho e se rebelam contra uma determinação doutrinal desta obra. Quem quiser insistir e continuar na política, será tirado do ministério. A pessoa terá que escolher: ou o ministério ou a política. Os que desprezarem o ministério estarão desprezando o trabalho para o Rei da glória e abraçando a vanglória deste mundo. Não são dignos de serem considerados como nossos irmãos na fé. A Congregação e os que pertencem ao ministério e a administração devem se conservar neutros, quanto à política. Honramos as autoridades constituídas e ensinamos a irmandade a cumprir com o dever cívico, votando livremente no candidato que preferir. Não é permitido influir ou forçar a irmandade votar neste ou naquele candidato. Somente doutrinamos a irmandade a agir segundo a consciência, não votando em candidato do partido que nega a existência de Deus.
45 - DEVERES CÍVICOS
É dever de qualquer cidadão brasileiro atender, quando for nomeado pelo Tribunal Eleitoral para trabalhar em sessão eleitoral. É só no dia da eleição; nós não podemos nos negar. Estamos sujeitos as leis. Isto nada tem a ver com política, nem com ensinamento que se mencionou no item 43, é simplesmente um dever cívico que a pessoa cumpre.
46 - TRIBUNAL DO JÚRI
Se formos sorteados para esse tribunal não nos podemos negar. É um dever nosso atender e cumprir essa tarefa da lei fazendo parte do corpo de jurados da localidade onde moramos.
47 - QUAL A PESSOA PRONOMINAL QUE DEVEMOS USAR AO NOS DIRIGIR A DEUS
Temos que nos dirigir a Deus com o tratamento da segunda pessoa do singular, ou seja, “TU”. Alguns quando se dirigem a Deus em oração costumam falar “Vós ó Deus”. Nós não aprendemos assim pela Escritura Sagrada. Desde os patriarcas, profetas e apóstolos todos dizem: “Tu ó Deus”. Principalmente encontramos exemplo que nos tem deixado Cristo Jesus, quando nos ensinou o Pai Nosso. Nesta oração somos ensinados a chamar a Deus de Tu.
48 - PONTO DOUTRINAL - CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PALAVRAS QUE SE PRONUCNIAM AO BATIZAR
O saudoso servo de Deus irmão Louis Francescon deixou-nos esclarecimentos sobre este ponto. O modo de batizar e a missão do batismo encontram-se em Mateus 18,19 “...”. A palavra ide exprime a ordem que Jesus nos dá e consequentemente a missão com a qual Ele nos envia. O MANDAMENTO DE BATISMO encontra-se em Atos dos Apóstolos 2, 38: “...”, para perdão dos pecados. Unindo-se os que vem dito nessas duas passagens, encontramos as palavras a serem ditas no batismo: “IRMÃO EM NOME DE JESUS CRISTO TE BATIZO, EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRTO SANTO”.
49 - “EM NOME DE JESUS” OU “EM NOME DO SENHOR JESUS”
A diferença no emprego destas expressões no Novo Testamento “EM NOME DE JESUS” é frase usada na apresentação da salvação ao pecador e sempre que a expressão é dirigida a pessoas não crentes, conforme podemos ver claramente nos seguintes pontos: Atos 2-2:38 - 3:16 - 4:10 e Romanos 6:31. “EM NOME DO SENHOR JESUS” é frase usada quando a palavra se dirige aos salvos, aos crentes, conforme os capítulos Atos 8:16 - 19:5 - Colossenses 3:17 e I Corintios 5:14. O filho de Deus veio a este mundo tendo duas naturezas. A natureza humana e a natureza divina. Por isso Ele é chamado verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Como homem padeceu na cruz, para remir a humanidade. Como homem conheceu a morte e desceu ao sepulcro. Nós, quando cremos em Jesus Cristo e o recebemos por fé, ao sermos batisados, na semelhança do sepultamento morremos com Cristo. Mas o Senhor Jesus desceu à morte. Esta não o pôde reter. Ele ressuscitou ao terceiro dia, triunfante e glorioso. Depois da ressurreição é que Deus o fez Senhor e Cristo. E nós quando saímos das águas do batismo ressurgimos em novidade de vida, tendo em nós a vida de Cristo. Temos a natureza de homem glorificada em nós mesmos. O primeiro batismo na igreja apostólica foi feito em nome de Jesus Cristo. E não em Nome do Senhor Jesus. Na Convenção que Deus nos deu de realizar em 1936 ficou deliberado que quem não se conforma com as palavras de batismo não tem o Espírito de Cristo, e não pode ter ministério. Nesta reunião aprendemos doutrina que não é ponto de vista deste ou daquele, mas a Santa verdade encontrada na Palavra de Deus.
54 - TOCAR EM DINHEIRO DA CONGREGAÇÃO É DE COMPETENCIA DOS IRMAOS ADMINISTRADORES E DIÁCONOS
Os irmãos Anciães e Cooperadores não devem tocar em dinheiro da Congregação. Deixem esse encargo para os irmãos a quem o Senhor tem colocado para isso. Tenhamos todos grande prudência. Deus nos tem colocado no ministério para cuidar da parte ministerial e não das cousas materiais. Não existindo administração o Senhor prepara alguns irmãos para lidar com o dinheiro. Todavia ainda existe a faculdade de que seja solicitado o auxílio de administrações próximas para cuidar da parte financeira, caso não existam irmãos preparados na localidade. Os diáconos tratem do ministério da piedade e atendem a todo o setor o qual Deus os tem colocado.
55 - CONTAS EM BANCOS
......- O dinheiro que entra para a obra da piedade os irmãos diáconos depositem em conta também em nome da Congregação, sendo possível em um outro banco para que seja evitada a confusão e mistura de dinheiro. Se for depositado no mesmo banco dá-se uma numeração as contas. Para os diáconos abrirem conta em um banco é necessário que a administração de procuração para movimentar a conta deles. Não havendo mais de um diácono a procuração pode ser dada a um outro irmão que trabalhe na Obra da Piedade.
58 - NOVOS ESTATUTOS
Já estão em vigor os novos Estatutos aprovados a 12 de abril do ano passado (1968) e registrado no Cartório do 1º Ofício do Registro de Títulos e Documentos no Livro “A”, nº 18, do Registro de Pessoas Jurídicas sob nº de ordem 16017....- Após junta-se uma ata dessa assembléia e uma certidão do registro em referência supra averbando-se em cartório ao primitivo estatuto, já que as modificações estatutárias só foram feitas em parte. A certidão é fornecida as administrações pela importância de dois cruzeiros novos, assim como o folheto de instruções dos novos estatutos pelo preço de vinte centavos. ......
59 - PRESENÇA DAS ADMINISTRAÇÕES NAS REUNIÕES MINISTERIAIS - ATAS
Sempre que se delibera alguma coisa, é necessário seja feita ata da reunião. Onde só existem irmãos cooperadores do ofício ministerial, é conveniente as administrações fazerem parte das reuniões assim como também onde existem irmãos anciães, principalmente em casos de resoluções, compras, reformas e outros assuntos que necessitam constar em ata. Os administradores devem sempre se conservar unidos com os servos de Deus; sempre prontos a acatar tudo o que o Senhor dá em ser deliberado, dispostos e de bom ânimo para colaborar nos empreendimentos necessários. Nunca devem tomar posição contrária ao que os servos de Deus deliberarem. Embora algumas vezes não tenham compreendido o que o Senhor dá em resolver em certos assuntos de caráter particular, íntimo só dos servos de Deus, dispensa-se a ata e a presença dos irmãos administradores, como sejam troca de idéias ou considerações gerais sobre o andamento da Obra de Deus. Na apresentação de um nome para um cargo ministerial e mais outros casos semelhantes, não é necessário os administradores estarem presentes.
60 - CONSELHO FISCAL
Os irmãos do conselho fiscal não devem dar qualquer parecer ou parecer anual se tudo não estiver em boa ordem. Não deve ser atendido pedido do servo de Deus para tal fim; caso a documentação não se encontre em ordem, suspendendo-se a realização da Assembléia para que a administração tome as providências necessárias.
63 - RECENSEAMENTO NACIONAL
A 1º de janeiro do próximo ano (1970), de acordo com a lei, será realizado o Recenseamento Nacional. Somos obrigados a responder o questionário e em geral o cabeça de casal, deve preencher esse questionário e, quando responder à pergunta de religião, incluir todos os filhos como crentes da Congregação, embora não batizados. Sendo classificados com protestantes, segundo determina a pergunta do questionário. Quanto às Estatísticas enviadas às Congregações deve cada localidade responder aumentando 30% na quantidade de irmãos para se evitar que menores não batizados, sejam computados para denominação que prevalece no Território Nacional. Sendo irmã viúva deverá também responder o questionário como aqui é explicado.
= REUNIÃO DOS DIÁCONOS - 1969
67 - DESPESAS FUNERÁRIAS
.... - em casos tais não havendo familiares para ajudar cumpre-nos custear o funeral. Não é admissível um irmão nosso ser enterrado como indigente; somos uma família unida, que manifestação de amor estaremos dando perante o mundo e mesmo perante a irmandade, se deixarmos que um irmão ou irmã sejam sepultados como mendigos. Por outro lado, lembremo-nos que a família do morto tem obrigação de custear as despesas de funeral; a Obra da Piedade só atenderá nesse caso quando a família é extremamente pobre e que é conveniente seja conhecido dos irmãos anciães e cooperadores. Pode ocorrer atendimentos momentâneos de despesas de funeral; como o INPS sempre tarda alguns dias para efetuar o pagamento do custeio do funeral e a família não tendo possibilidades a Obra da Piedade pode adiantar o numerário preciso. Quando a família for reembolsada, reembolsará também a Obra da Piedade, este é o critério mais acertado.
68 - ATAS
Só serão lavradas de reuniões regionais; para as semanais ou quinzenais não são necessárias; existindo comprovantes no geral das importâncias distribuídas. O controle do que é distribuído tem caráter inteiramente sigiloso, sendo acessível somente aos próprios diáconos ou à fiscalização pública. A própria lei exige esse controle; anotamos tudo para satisfazer a exigência legal.
69 - RECUSAR-SE A ATENDER A OBRA DE DEUS
Existem servos de Deus que, alegando ocupação no serviço material, embora estabelecidos, recusam-se a atender os casos na Obra de Deus. Isto nem serviço é justificável. Se ocorrer com um diácono não demonstrar ele disposição em servir a Deus, deixe então o cargo. O Senhor colocará outro que tenha desejo e disposição para trabalhar nesta bendita Obra, e que coloque as cousas de Deus acima de qualquer interesse.
70 - CONTRIBUIÇÕES PARA VIAGENS
.....- os frutos são para os servos que partem em missão confirmados por Deus em oração do Ministério. Não é conveniente que a parte da piedade seja fundida com as atividades da administração; temos tido exemplos de ocorrências nesse sentido: as construções da Congregação - S. Paulo poderão sofrer atrasos se for lançado mão de disponibilidades de caixa-geral para atender necessidades de viagens em missão. Caixa centralizada de contribuição para viagens dá ótimos resultados; em São Paulo - Capital, existem cerca de trezentas casas de orações, todas contribuem unidas para uma caixa só de viagem. .....- No Estado do Paraná pela graça de Deus isto tem dado excelentes resultados. Assim sendo em uma Congregação onde exista ancião, realiza-se mensalmente coletas regionais, abrangendo todas as Congregações que esse servo atende..
71 - ABANDONO DO TRABALHO SOB ALEGAÇÃO DE ATENDIMENTO DO MINISTÉRIO
Não se justifica tal atitude. .... - Porém quando existe solicitude por parte do servo ele sae fora do querer do Senhor, e começando assim a prejudicar o seu trabalho. Surgem então problemas com o empregador, ao final a perca do emprego ..... - ...quando Deus envia, tudo é diferente. Deixamos tudo em suas mãos e partimos para atender a Obra; Ele cuida do que é nosso e nos faz prosperar, e o Espírito de Deus realiza a obra do Ministério. Nasce às vezes muita precipitação dos servos de Deus ao atender a convite para visitas; procuramos a guia do Espírito Santo e não o desejo de quem quer nossa visita. Quem se encontra em situação difícil, analise-se por ventura não se acha neste artigo, devido a própria solicitude e imprudência.
73 - AUXILIARES DO DIÁCONO NO CONTROLE DE CAIXAS CENTRALIZADAS
Estes auxiliares estão prestando ótimos serviços junto aos irmãos diáconos. Peçamos ao Senhor para que Ele nos ilumine e aponte elementos para esse cargo; irmãos que tenham os requisitos e os dons para trabalhar no serviço da Obra da Piedade, na função de auxiliar de diácono. Mesmo que sejam simples irmãos, sem cargo algum na Obra. Se por ventura tais requisitos e dons estejam em um irmão pertencente a administração e Deus confirmar sua colocação como auxiliar do diácono, o irmão passa a exercer também este cargo continuando na administração.
A função de atendimento a servos que viajam é extremamente melindrosa, não deve ser revelado quanto se deu ou quanto se deixou de dar para o servo que viaja em missão. Não se pode contar nem à própria esposa. O auxiliar de diácono deve também ter a virtude do sigilo; empregando o raciocínio, os cálculos e as regras diversas que regem esse setor, sempre com a guia do Espírito Santo. Não auxiliar a vontade e nem ser avarento. As Caixas centralizadas não se organizam; são instituídas pela guia do Senhor.
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