= TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 04 A 08 DE ABRIL DE 1977
= PARA ANCIÃES, DIÁCONOS E COOPERADORES - 1977
04 - SUBSTITUIÇÕES NOS SERVIÇOS DE CULTOS
Houve ensinamento na convenção de 1936: Quando o ancião, ou o cooperador, tiver que se ausentar, deixe à frente do povo, para presidir os cultos, um irmão de bom testemunho. Que o povo o honre como se fosse um dos servos. Havendo diácono ou cooperador de jovens e menores, compete a um destes substituir. Não há mandamento a respeito, porém é preferível que o cooperador de jovens e menores faça a substituição, se tiver o dom da Palavra.
05 - NÃO DEVE HAVER SOLICITUDE PARA LER A PALAVRA
Há cooperadores solícitos; Levantam-se para ler a Palavra, não respeitando, muitas vezes, a presença de anciães. Percorrem congregações com o intuito de exortar, nem sempre movidos pelo Senhor, impedindo a oportunidade dos cooperadores locais. O Senhor, às vezes, move um cooperador para pregar onde o quer enviar. Contudo, o cooperador deve estar bem acertado a respeito disso. Há os que escolhem dias da semana para pregar. Não é a guia de Deus. Temos que impedir que a carne tome lugar do Espírito Santo.
08 - SERVOS DEVEM PRESTAR TODA ASSISTÊNCIA ÀS CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO
É muito importante que os irmãos anciães, diáconos e cooperadores freqüentem as construções de casas de oração de sua região. Acompanhando o andamento dos serviços, prestando toda a assistência no que for necessário. Incentivando também a irmandade que presta mão de obra gratuita.
11 - IMPOSTO DE RENDA
O ato declaratório (normativo) CST nº 22/9/76, publicado no Diário Oficial da União de 9/11/76, determinou que todas as entidades beneficiárias de isenção do imposto de renda devem possuir o livro “Diário” e demais livros auxiliares necessários para a escrituração de suas receitas e despesas, para fins de imposto de renda, sendo admissível o regime de escrituração simplificada, com escrituração apenas do livro “caixa” para aquelas cuja receita bruta anual não exceda o valor de Crr$ 35.300,00 neste ano de 1977.
Essa determinação deve ser rigorosamente obedecida, pois trata-se de norma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal e as administrações sujeitas à escrituração contábil do livro “Diáro” deverão providenciar que isso seja feito valendo-se de profissionais contadores com escirtórios contábeis desde que não seja possível obter entre a irmandade local um irmão ou irmã que seja, contabilista registrado para execução desse serviço e assinatura do balanço anual.
13 - ESTABELECER CAMPO NA OBRA DE DEUS
Não devemos estabelecer campo na obra de Deus. Ao atendermos localidades periodicamente, respeitemos os servos locais, sem exercer domínio sobre a obra.
Embora o Senhor envie um ou dois servos em determinada região, não há impedimento se outros se sentirem de ir. Convém, até, que a irmandade conheça os dons que Deus colocou nos servos. Contudo, é necessária prudência quanto a deliberações e decisões. Nada se deve decidir sem consultar os servos que atendem com mais freqüência.
14 - DEPARTAMENTO DE COMPRAS
Em localidades onde o movimento de construções for grande, ora-se a Deus e constitui-se um departamento de compras. Composto de irmãos capacitados, inclusive servos. As compras serão mediante concorrência e seleção de qualidade. A abertura de propostas para concorrência deve ser feita durante a reunião, perante os componentes desse departamento.
Compras de hinários, Bíblias e véus também estarão a cargo do mesmo departamento.
17 - SANTA CEIA PARA ENFERMOS IMPOSSIBILITADOS
Enfermos impossibilitados de se locomover, não é necessário sejam transportados à congregação para participar da santa ceia. Deus conhece os motivos que não lhes permitem comparecer. E não lhes imputará isso como falta, desde que estejam em paz e na obediência da Palavra.
18 - REUNIÕES GERAIS OU ASSEMBLÉIA GERAL
....Pensamos então em não mais denominar nossas reuniões de “Assembléias Gerais”, mas sim, reuniões gerais anuais de ensinamentos.
Ora, considerando-se que a palavra “assembléia” não é aplicada somente para área administrativa mas todas as reuniões gerais podem ter o título de “assembléias”, deliberou-se continuarmos a usar a palavra “ASSEMBLÉIA GERAL” para nossas reuniões anuais em São Paulo.
= MINISTÉRIO DE DIÁCONOS - ASSEMBLÉIA DE 1977
01 - NÃO DESVIRTUAR A FINALIDADE DOS FRUTOS RECEBIDOS
Diáconos e irmãos que recebem as coletas não podem desvirtuar a finalidade dos frutos recebidos. Tem que ser respeitado o que Deus coloca no coração da irmandade.
03 - PRESENÇA DOS DIÁCONOS NAS REUNIÕES MINISTERIAIS
É dever do diácono comparecer às reuniões ministeriais. Quem falta às reuniões não preza o seu ministério. Faltar por motivo de força maior é justificável. O que não é justificável é o desmazelo.
04 - EVITAR LIBERDADE ENTRE PESSOAS DE SEXO DIFERENTE
Na convenção de 1936 Deus nos deu esse ensinamento: Não deve existir a mínima liberdade entre pessoas de sexo diferente. Por não possuírem essa precaução, muitos tem caído da graça.
Temos que nos tratar com todo o respeito e santidade.
05 - REFORMA DE CASAS
Os frutos que entram para a obra de piedade não devem ser aplicados em reforma de casas de oração ou casas dos servos. O emprego desses frutos é para atender as necessidades dos pobres, pela guia de Deus.
= PARA A IRMANDADE EM GERAL - 1977
02 - CANDIDATAR-SE A CARGOS POLÍTICOS - PROPAGANDA E CAMPANHA ELEITORAL
Temos ensinamento antigo: Quem pertence ao ministério e se candidatar ou fazer campanha para candidato, perderá o ministério e a liberdade. Quem, de entre a irmandade, fizer o mesmo, ficará sem liberdade.
A Congregação não se envolve com política. Ensina-se a irmandade a cumprir com o dever de votar, segundo a própria consciência. Nunca votando em partido que negue a existência de Deus.
04 - AULA DE RELIGIÃO
Não é obrigatório o aluno assistir aulas de religião
Nossos filhos são doutrinados nas reuniões para jovens e menores e nas reuniões para a mocidade. Podem ser dispensados de assistir aulas de religião nos colégios.
05 - SOCIEDADE SECRETA E RELIGIÕES DIVERSAS
O povo de Deus não deve se envolver com sociedades secretas, nem frequentar religiões, credos e outras formas de doutrinas.
Surgiram ultimamente certas religiões estranhas, que vem iludindo a muitos, principalmente a mocidade. Estejamos todos advertidos contra a ação e influência desses emissários, portadores de doutrinas estranhas.
06 - MÚSICOS NÃO-BATIZADOS, MENORES OU MAIORES DE DOZE ANOS
É permitido aos menores de doze anos tocar nas reuniões de jovens e menores de suas comuns congregações, mesmo não sendo batizados.
Após ultrapassarem a idade de doze anos, podem continuar tocando. Não devem ser proibidos de tocar - nem pressionados para que se batizem. Devem ser deixados livres. O Senhor operará em seus corações no tempo certo.
07 - HOMEOPATIA - ESCLARECIMENTOS
Homeopatia é uma das classes em que se divide a medicina e o ramo farmacológico.
A homeopatia combate as moléstias por meio de doses pequenas e consecutivas de medicamentos.
Nada tem que ver com o espiritismo, umbanda ou feitiçaria.
Produtos homeopáticos compram-se em farmácia e não de curandeiro.
08 - GRUPOS DE VISITAS EM HOSPITAIS E RESIDÊNCIAS
Não convém continuar a fazer visitas em grupos.
Tem havido queixas, provenientes de hospitais e residências, a respeito de barulho e molestação dos enfermos.
Visitar enfermo é bíblico. Mas temos que cumprir essa determinação com ordem e de forma discreta. Indo poucas pessoas de cada vez, nas visitas.
09 - USO DE VÉU NAS CONGREGAÇÕES
Quando as irmãs entram, antes de se iniciar o culto ou depois de iniciado, procuram o lugar. Depois de o acharem é que colocam o véu sobre a cabeça, ficando com ele o tempo todo até que o culto termine. Então tiram-no e o guardam, embora tenham que permanecer por mais tempo dentro da congregação.
10 - SAUDAÇÃO AO ENTRAR NA CONGREGAÇÃO
A irmandade não deve mais cumprimentar em voz alta com a paz de Deus ao entrar na congregação. Este hábito desnecessário perturba os que estão orando, lendo a Bíblia ou em comunhão aguardando o início do culto. Além disso, força a irmandade a responder em conjunto o amém a cada instante, o que não produz boa impressão.
Que todos procurem entrar em silêncio. Saudando em voz baixa apenas os irmãos que sentam-se mais próximos.
Quanto ao ósculo, é mais adequado para a despedida. Contudo, não somos impedidos de saudar com o ósculo os vizinhos de banco.
O ósculo é um só e não dois ou três como faz o mundo. As irmãs procurem se por de acordo com este ensinamento. A saudação é com o aperto de mão e não com um toque no braco ou no ombro. Temos que conservar o que apreendemos dos que fora antes de nós no Senhor.
11 - PRESENTES DE FIM DE ANO
Presentes que as firmas costumam dar aos funcionários no fim de ano não são idolatria. São do mesmo tipo de abono. Podem ser aceitos.
Idolatria é festejar o natal, comemorar a páscoa e outras datas em homenagem a ídolos.
14 - TESTEMUNHAR À FRENTE DO POVO, MESMO SEM MICROFONE
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Não fica bem testemunhar pelas costas da irmandade. Todos tem que voltar a cabeça para ver quem está testemunhando, e também não se ouve distintamente o que está sendo testemunhado.
Há exceções: Irmãos e irmãs impossibilitados de se locomover, testemunham do próprio lugar. Ou também quando os corredores estão repletos de irmandade, impedindo a passagem.
15 - SERVOS DE DEUS ORAREM EM CASAMENTOS OU NOIVADOS
Na obra de Deus não há cerimônia religiosa para casamentos.
Por conseguinte, não é função ministerial do ancião diácono ou cooperador orar em casamentos ou noivados.
Nessas ocasiões, qualquer irmão pode orar. Se houver servos presentes, um deles ora. Mas não por dever ministerial.
A função ministerial dos servos de Deus é atender à obra.
Não podem assumir compromissos de se achar presentes em datas determinadas, devido a festas de casamento ou noivado.
Os servos tem que estar sempre livres para atender assuntos da obra de Deus, quando e onde for necessário.
17 - ALICIAMENTO - ENTORPECENTES
......
Temos que alertar a juventude, nas reuniões para a mocidade, falando claramente a respeito desse grave assunto. Compete-nos orar muito a Deus para que guarde nossos filhos dessa terrível calamidade, e da maldade das criaturas sem escrúpulos, que não respeitam colégios nem lares, movidos pela ganância criminosa e pelo espírito do erro.
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